quarta-feira, 5 de novembro de 2014

WebQuest



Este conceito foi criado por Bernie Dodge, em 1995, na Califórnia (EUA), tendo como principal proposta metodológica o uso da Internet na educação, de forma criativa. Trata-se de uma atividade investigativa e criativa, em que os alunos terão acesso a informações de forma interativa.


Esta atividade é elaborada por um professor e deverá ser solucionada pelos alunos em grupos.
A WebQuest possui objetivos educacionais que devem ser observados e utilizados pelo professor. Seu uso pode e deverá ajudar o educador a alcançar importantes avanços pedagógicos, como a garantia do acesso a informações reais e atualizadas, uma vez que a fonte de pesquisa deverá ser confiável; Além de promover a cooperação de aprendizagem, desenvolvendo a habilidade e a aptidão cognitiva, além da criatividade, entre outras.
Segue abaixo um exemplo de WebQuest criado por nós!


Conheçam este recurso, vale muito a pena!

sábado, 18 de outubro de 2014

Redes Sociais e a Sociedade


As redes sociais são parte integrante de nossas vidas, seja na escola, no trabalho ou na vida pessoal. É um mecanismo para estar e falar com as pessoas, onde encontra-se quem esta longe, aproximando ou pelo menos facilitando o contato entre as pessoas.



Com os inúmeros avanços nas ultimas décadas, varias mudanças foram inseridas nas sociedades de todo o mundo. Devido e estes avanço tecnológicos de meios de comunicação de ultima geração: internet, satélites, computadores, telefones celulares e outros; vivenciamos as transformações na forma de agir e pensar, no estilo de vida, nos desejos, na conduta e nas atitudes sociais, políticas e econômicas.



Estamos em um momento em que tudo se movimenta com muita facilidade e rapidez para as diversas direções. É fato que as redes sociais estão presentes em nosso dia a dia. E ai nos vem os questionamentos. Até onde elas podem influenciar a sociedade? É possível ter noção da sua força? São elas apenas simples aplicativos que permitem a troca de ideias e fotos, bate papo, onde se procura por amigos e colegas de escola e se promove encontros, incentivando relacionamentos?
As redes sociais são meio que permitem uma nova maneira de participação da sociedade, que trazem consigo interessantes e diversos aplicativos, que além de darem suporte são facilitadores de relacionamentos, onde há intensa e diversificada participação de todos, que percebem a mudança rápida do mundo, em um mínimo espaço de tempo, rápido e muitas vezes em apenas um clique.
E cada vez mais cedo a nova geração começa a vida teclando e vivenciando um mundo rápido, instantâneo, com troca de informações a cada instante, convivendo com um enorme volume de informações.


Embora a princípio as redes sociais eram apenas um meio de comunicação entre as pessoas, tal meio evoluiu de tal modo que, hoje em dia, podemos estar informados acerca dos acontecimentos nacionais e internacionais apenas estando conectados ao Facebook, a rede social com maior sucesso a nível mundial.
Este meio de comunicação tem utilização frequente e se expande brutalmente, de modo que já existem empresas que contratam indivíduos com base no seu perfil do Facebook, como também de pessoas que foram sujeitos a despedimentos ou a processos disciplinares porque difamaram os seus superiores através das redes sociais.


Desta forma, além dos exemplos acima citados, e a inundação tecnológica quem vivemos, faz-nos perceber que este meio de comunicação possui tanto vantagens como desvantagens, sendo preciso equilíbrio e limites para o uso das mesmas.

Tecnofobia x Tecnofilia

Tecnofilia é o comportamento de adesão às inovações tecnológicas. Os tecnófilos são aqueles que acreditam que os recursos da técnica e da tecnologia são os principais desencadeadores do avanço da humanidade. Defendem que o ciberespaço é uma nova e a melhor forma de comunicação e distribuição do conhecimento.
A tecnofilia é geralmente adotada pelos individuo com conhecimento e possuidores de artefatos técnicos, e que por muitas vezes focam tanto neste mundo que se tornam seres tremendamente alienados a cultura sendo afetos ao uso da máquina.




Em contrapartida, a Tecnofobia é a aversão às inovações tecnológicas. Os tecnófobos enxergam os diversos aspectos contraproducentes da técnica e da tecnologia e enfatizam principalmente a passividade do homem diante da tecnologia, ou seja, uma ausência de visão crítica frente aos impactos agregados do seu uso. Alguns de seus defensores possuem realmente uma aversão incontrolável a evolução tecnológica que chega até mesmo ao ponto de considerar o desenvolvimento tecnológico a fonte de diversos problemas sociais na contemporaneidade. Postura muitas vezes que, de tão radical, também se perde na irracionalidade, principalmente porque não há como frear as inovações da técnica e da tecnologia que nos acompanham desde os primórdios da humanidade.



Ambas posturas não são saudáveis a nossa sociedade devemos buscar um equilíbrio, pois o excesso de qualquer coisas em nossas vidas não traz boas coisas. Por outro lado, estamos vivendo em um mundo tecnológico, e não podemos estar totalmente distantes das inovações.

E você? Qual sua postura diante desta nova realidade?

O Avanço Tecnológico e os Impactos na Sociedade

As novas tecnologias apresentam diversos prós e contras com relação à sociedade, sendo muitas delas benéficas. No entanto, em outra ótica, não podemos deixar de observar um lado sombrio e perverso que se esconde por trás deste maravilhoso avanço tecnológico.

O desenvolvimento tecnológico vem deixando há muito todos boquiabertos com as inovações do mercado tecnológico. É devido a este desenvolvimento que temos acesso à informação de uma maneira extremamente rápida. Como num passe de mágica podemos ter acesso a textos contidos em qualquer canto do globo desde que faça parte da rede mundial de computadores.

Com o advento da Internet, passou-se a ter acesso a bancos, supermercados, restaurantes, farmácias, entre muitas outras facilidades do cotidiano, sem sair de casa. Todavia não se pode deixar de observar o lado negativo destas novas tecnologias e facilidades. O lado que contribui com a segregação do homem. Enquanto a tecnologia barateia os custos do deslocamento da informação para o usuário doméstico, as grandes empresas também se utilizam desta mesma benesse, o que pode acarretar em uma força que age em detrimento da sociedade.

Nesta análise não se pode pensar apenas na máquina da unidade de produção, que faz muitas vezes mais rápido o mesmo serviço que o ser humano, que por conseqüência desta perde o emprego. Há de serem considerados os prejuízos trazidos de uma maneira muito mais ampla.

Não deve ser esquecido que as novas tecnologias fazem parte de um processo muito maior que é a globalização. Considerando este mesmo processo é sábio afirmar que as novas tecnologias contribuem e muito para a segregação dos mais pobres, a qual a globalização propaga.

Esta mesma tecnologia, que serve para tantas coisas úteis no dia-a-dia, também serve como facilitadora da mobilidade do capital, e, por conseqüência disso, da própria empresa, que emprega centenas de habitantes de uma determinada cidade. Quando vislumbra que pode haver mais lucros em outro local, abandona facilmente esta região, tendo como base de mobilidade a mesma tecnologia facilitadora da mobilidade de informação.

Por certo que não se pode renunciar a toda esta tecnologia, por possuir valiosos prós, e mesmo que se optasse por fazê-lo, não haveria como. Tais tecnologias fazem parte de um processo que não pode ser freado, apenas acompanhado, analisado, sendo de grande valia manter-se ciente de toda esta situação, tornando-se última opção alienar-se com relação às coisas que ocorrem no cotidiano.
 
 

A Questão da Leitura e as Novas Tecnologias

O desafio é grande, em um mundo em que as crianças já “nascem” conectadas, a leitura esta sendo relegada a segundo plano. Mas não precisa ser assim. Quem já teve o prazer de ler para os filhos e acompanhou a reação deles ao se deparar com aventuras fantásticas e fábulas ricas em cores e historias emocionantes sabe que os livros continuam, sim, tendo o seu lugar.
E gostar de ler não significa abdicar de todo o conhecimento virtual, tão necessário nos dias de hoje. Não é uma questão de saudonismo. Ninguém imagina voltar a um mundo em que o conhecimento esteja apenas nos livros.
É ótimo que o mundo esteja globalizado e que o conhecimento se multiplique por essa esfera virtual. Mesmo as redes sociais, que têm recebido tantas criticas, podem ser fonte importante de aprendizado, de troca, de vivências. Como tudo na vida, trata-se de uma questão de equilíbrio: sem exageros, sabendo separar o lixo do conteúdo que faz a diferença, a internet é uma arma maravilhosa no processo de aprendizagem.
Mas os livros? A sobrevivência dos clássicos infantis tem mostrado que sempre há espaço para eles. Uma realidade não exclui a outra, ao contrário, as duas se complementam. E as escolas têm encontrado esse caminho de convivência pacífica e produtiva.
Aos pais cabe estimular e preservar a leitura, assim como assimilar o uso da tecnologia de forma responsável e inteligente. O ideal é fazer da leitura um hábito em sua casa. Leia com e para o seu filho. Interprete histórias, dê o exemplo da leitura sendo  você também um leitor. O resultado tende a ser compensador para pais e filhos. E para o mundo, que agradece.
(Cintia Bento Alves-  Revista Guia do Ensino, Edição de Setembro 2014)
 

 

EAD – Um Novo Método de Ensino e Aprendizagem


A EAD, Educação Aberta e a Distância, compreende a relação de ensino/aprendizagem, que ocorre, quando o professor e o aluno estão separados (no tempo ou no espaço). No sentido que a expressão assume hoje, enfatizam-se mais a distância no espaço e se propõe que ela seja mediada pelas tecnologias de telecomunicação e de transmissão de dados, através de voz, imagens, vídeos, dinâmicas entre outros.

Embora refira-se a um método totalmente revolucionário, a educação à distância, ainda é vista com certa desconfiança por parte da sociedade brasileira, por ser uma metodologia nova de ensino, tendo um modelo pedagógico totalmente diferenciado do tradicional presencial. Pontua-se nessa nova modalidade de ensino a característica principal, de que os alunos não possuem o contato físico com seus professores, onde a disseminação do conhecimento e a interação acontecem virtualmente, seja televisiva ou pela internet, através de ambientes de aprendizagem que simultaneamente transmitem informações e conhecimentos, disponível aos acadêmicos.

Sendo assim o sucesso neste processo, depende mais da dedicação e controle que cada aluno consegue desenvolver no decorrer dos seus estudos. O aluno deve buscar por si só, com o apoio dos tutores a distância e presenciais ele consegue visualizar os caminhos e as ferramentas, para buscar com o apoio dos colegas desenvolverem seu próprio conhecimento. Estamos numa fase de consolidação do Ensino a distância no Brasil, principalmente no ensino superior com crescimento expressivo e sustentado.  O País adapta-se rápido as novas situações, a que é exposto e compreendido, e os modelos de sucesso são logo imitados por outros países.

Assim como ocorre em outras áreas, a educação também vem passando por um período de transformações e construções, isso devido a inserção das novas tecnologias no modo com que ela se dá. Porém podemos perceber que essas transformações não são de agora, pois as tecnologias referidas incluem desde o livro até as web-conferência. Vale lembrar que a educação não é exercida somente pela escola, mas também pela família, pelas amizades e pela convivência e vivência de um modo geral, é neste momento que a cibercultura e todas as tecnologias que auxiliam ou possam interferir na educação tornam-se fatores fundamentais e decisivos para a educação da pessoa.

A EaD é algo inovador justamente por que se baseia na possibilidade de organização da vida das pessoas, pois pode propiciar uma relação harmoniosa entre trabalho, atividades domésticas, o lazer e os estudos, o que se torna cada vez mais necessário mediante a evolução e necessidade de tempo que vem passando o mundo moderno.

"É uma maneira sistemática de elaborar, levar a cabo e avaliar o processo de aprendizagem em termos de objetivos específicos, baseados na investigação da aprendizagem e da comunicação humana, empregando uma combinação de recursos e materiais para conseguir uma aprendizagem mais efetiva."
 
 
 
 

 

Cibercultura - O que é ?

 
O prefixo "ciber" deriva de cibernética, que é uma "ciência que visa o estudo dos processos de comunicação entre homens e máquinas". A cibercultura é aquela que emergiu da expansão das redes de comunicação em escala global e que juntas formam o ciberespaço a que todos nós estamos envolvidos e inseridos. A sociedade contemporânea ao se apropriar das tecnologias digitais do ciberespaço, modificou seus hábitos e desenvolveu novas práticas que vêm transformando o fazer e as formas de se pensar o fazer.
 
 
 


A cibercultura também se faz presente nos processos de educação que vem evoluindo constantemente por múltiplas linguagens, múltiplos canais de comunicação e em temporalidades distintas. As novas tecnologias existentes hoje, permitem um contato permanente entre escola, professores, alunos e seus pares no ambiente virtual de ensino. Sem fronteiras para o conhecimento, os conteúdos educativos são trabalhados interativamente na comunidade estudantil, de forma síncrona e assíncrona, com a possibilidade de produzir e compartilhar conhecimentos colaborativamente com qualquer outro estudante em qualquer parte do mundo.
 
Contudo, apesar dos evidentes benefícios para o processo de ensino-aprendizagem, devemos repensar a influência da internet e das novas tecnologias em nossa cultura, conscientes de seus pontos fortes e de suas limitações. Além disso é importante avaliar a capacidade do estudante para utilizar as novas tecnologias propostas como instrumento de produção de conhecimentos.
 
Podemos dizer que o conceito de cibercultura esta em permanente transformação, com muitas conotações, idealizadas notoriamente pelas práticas tecnossociais da cultura contemporânea e de suas novas formas de sociabilidade no universo virtual, ou seja, uma virtualização cultural da realidade humana, fruto da migração do espaço físico para o virtual mediado pelas TICs.