O prefixo "ciber" deriva de cibernética, que é uma "ciência que visa o estudo dos processos de comunicação entre homens e máquinas". A cibercultura é aquela que emergiu da expansão das redes de comunicação em escala global e que juntas formam o ciberespaço a que todos nós estamos envolvidos e inseridos. A sociedade contemporânea ao se apropriar das tecnologias digitais do ciberespaço, modificou seus hábitos e desenvolveu novas práticas que vêm transformando o fazer e as formas de se pensar o fazer.
A cibercultura também se faz presente nos processos de educação que vem evoluindo constantemente por múltiplas linguagens, múltiplos canais de comunicação e em temporalidades distintas. As novas tecnologias existentes hoje, permitem um contato permanente entre escola, professores, alunos e seus pares no ambiente virtual de ensino. Sem fronteiras para o conhecimento, os conteúdos educativos são trabalhados interativamente na comunidade estudantil, de forma síncrona e assíncrona, com a possibilidade de produzir e compartilhar conhecimentos colaborativamente com qualquer outro estudante em qualquer parte do mundo.
Contudo, apesar dos evidentes benefícios para o processo de ensino-aprendizagem, devemos repensar a influência da internet e das novas tecnologias em nossa cultura, conscientes de seus pontos fortes e de suas limitações. Além disso é importante avaliar a capacidade do estudante para utilizar as novas tecnologias propostas como instrumento de produção de conhecimentos.
Podemos dizer que o conceito de cibercultura esta em permanente transformação, com muitas conotações, idealizadas notoriamente pelas práticas tecnossociais da cultura contemporânea e de suas novas formas de sociabilidade no universo virtual, ou seja, uma virtualização cultural da realidade humana, fruto da migração do espaço físico para o virtual mediado pelas TICs.
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