O desafio é
grande, em um mundo em que as crianças já “nascem” conectadas, a leitura esta
sendo relegada a segundo plano. Mas não precisa ser assim. Quem já teve o prazer
de ler para os filhos e acompanhou a reação deles ao se deparar com aventuras
fantásticas e fábulas ricas em cores e historias emocionantes sabe que os
livros continuam, sim, tendo o seu lugar.
E gostar de ler
não significa abdicar de todo o conhecimento virtual, tão necessário nos dias
de hoje. Não é uma questão de saudonismo. Ninguém imagina voltar a um mundo em
que o conhecimento esteja apenas nos livros.
É ótimo que o
mundo esteja globalizado e que o conhecimento se multiplique por essa esfera
virtual. Mesmo as redes sociais, que têm recebido tantas criticas, podem ser
fonte importante de aprendizado, de troca, de vivências. Como tudo na vida,
trata-se de uma questão de equilíbrio: sem exageros, sabendo separar o lixo do conteúdo
que faz a diferença, a internet é uma arma maravilhosa no processo de
aprendizagem.
Mas os livros? A sobrevivência
dos clássicos infantis tem mostrado que sempre há espaço para eles. Uma realidade
não exclui a outra, ao contrário, as duas se complementam. E as escolas têm
encontrado esse caminho de convivência pacífica e produtiva.
Aos pais cabe
estimular e preservar a leitura, assim como assimilar o uso da tecnologia de
forma responsável e inteligente. O ideal é fazer da leitura um hábito em sua
casa. Leia com e para o seu filho. Interprete histórias, dê o exemplo da
leitura sendo você também um leitor. O resultado
tende a ser compensador para pais e filhos. E para o mundo, que agradece.
(Cintia Bento Alves- Revista Guia do Ensino, Edição de Setembro
2014)
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