sábado, 18 de outubro de 2014

A Questão da Leitura e as Novas Tecnologias

O desafio é grande, em um mundo em que as crianças já “nascem” conectadas, a leitura esta sendo relegada a segundo plano. Mas não precisa ser assim. Quem já teve o prazer de ler para os filhos e acompanhou a reação deles ao se deparar com aventuras fantásticas e fábulas ricas em cores e historias emocionantes sabe que os livros continuam, sim, tendo o seu lugar.
E gostar de ler não significa abdicar de todo o conhecimento virtual, tão necessário nos dias de hoje. Não é uma questão de saudonismo. Ninguém imagina voltar a um mundo em que o conhecimento esteja apenas nos livros.
É ótimo que o mundo esteja globalizado e que o conhecimento se multiplique por essa esfera virtual. Mesmo as redes sociais, que têm recebido tantas criticas, podem ser fonte importante de aprendizado, de troca, de vivências. Como tudo na vida, trata-se de uma questão de equilíbrio: sem exageros, sabendo separar o lixo do conteúdo que faz a diferença, a internet é uma arma maravilhosa no processo de aprendizagem.
Mas os livros? A sobrevivência dos clássicos infantis tem mostrado que sempre há espaço para eles. Uma realidade não exclui a outra, ao contrário, as duas se complementam. E as escolas têm encontrado esse caminho de convivência pacífica e produtiva.
Aos pais cabe estimular e preservar a leitura, assim como assimilar o uso da tecnologia de forma responsável e inteligente. O ideal é fazer da leitura um hábito em sua casa. Leia com e para o seu filho. Interprete histórias, dê o exemplo da leitura sendo  você também um leitor. O resultado tende a ser compensador para pais e filhos. E para o mundo, que agradece.
(Cintia Bento Alves-  Revista Guia do Ensino, Edição de Setembro 2014)
 

 

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